A aguardada recuperação do mercado brasileiro de caminhões ganhou fôlego em 2018 e tende a continuar este ano. Esta é uma das conclusões da pesquisa Intenção de compra de caminhões, feita por Automotive Business em parceria com a Reed Exhibitions Alcântara Machado com o público visitante da Fenatran, Salão do Transporte Rodoviário, que teve a última edição em 2017 e acontece de novo em outubro deste ano.
O estudo foi realizado por meio de entrevistas on-line com 114 pessoas – 13% dos respondentes eram transportadores autônomos e 65% profissionais de empresas que têm mais de um caminhão. A seguir você conhece as principais conclusões da pesquisa.
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Um aspecto importante, que vejo poucos comentários a respeito é que existe uma tendência forte nas transportadoras, que é a diminuição de veículos de frota e aumento da terceirização das cargas.
Vejo muitas transportadoras aderindo a este modelo de operação, com mais de 90% de “autônomos”.
A margem de lucros dos fretes diminuíram demais com os aumentos de preços de combustíveis, insumos de transporte e manutenção dos veículos, sem contar as ações trabalhistas que no cenário atual são praticamente inerentes ao processo, mesmo agindo corretamente.
Tudo isso tornou inviável a operação de transporte com veículos de frota, a ponto de ser possível lucro apenas com contratação de terceiros.
Uma pergunta, para quem é mais “fácil” adquirir um caminhão novo? Para uma empresa ou um autônomo?
Empresas têm linhas de créditos mais facilitadas, além disso a linha de crédito de 30 mil reais liberada pelo governo para que os autônomos gastarem com a manutenção dos veículos, contribui com a diminuição da renovação dos veículos.
Apesar nos números positivos no ano, ainda está bem abaixo no esperado ou necessário para uma maior ocupação da nossa capacidade de produção.
Att.
Robson.